Ensino crítico é defendido no (EA)2

homem fala ao microfone

Engajar os estudantes no próprio aprendizado é a chave para uma pedagogia revolucionária, segundo Miachael O’Loughlin, da norte-americana Adelphi University, que esteve esta semana na Unicamp. O professor participou, nesta quinta-feira (21), do ciclo de palestras do GraduAção, programa do Espaço de Apoio ao Ensino e Aprendizagem (EA)2 da Pró-reitoria de Graduação (PRG), que busca promover a inovação das estratégias e práticas educacionais na Universidade.

“Em 30 anos, eu nunca dei uma aula expositiva. Fiz isso no primeiro semestre da minha carreira, nunca mais. Estou convicto de que é uma perda de tempo”, afirmou O´Loughlin, que veio a Unicamp a convite da professora Ana Archangelo da Faculdade de Educação (FE). Para ele a estratégias de ensino devem ser desenhadas para fazer os estudantes pensarem e desenvolverem perspectivas críticas.

O´Loughlin tem entre os pilares de sua pedagogia o educador brasileiro Paulo Freire e como ele defende a autonomia do estudante e o caráter libertador da educação. “Quanto mais neoliberal e conservador o mundo fica, maior a pressão sobre as universidades que perturbam o status quo. É preciso educar para perturbá-lo”, enfatizou.

O (EA)2 procura aproveitar a experiência de professores que visitam a Unicamp, convidando-os para falar aos docentes, pesquisadores e estudantes sobre suas práticas de ensino. Acompanhe a programação no site do programa.

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Luis Carlos Paulo da Silva

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