Atividades Valores Vivos – 15 de Maio

1. Descrição dos Valores

2. Atividade 1 – Votação Valores

3. Atividade 2 – Questionário sobre os valores

4. Bibliografia


1. Descrição dos valores

  • Accountability: a obrigação de relatar aos outros, explicar e justificar para responder a perguntas sobre como os recursos foram utilizados e quais os resultados alcançados (Trow, 1996, p. 310).
  • Autonomia institucional: o grau necessário de independência, de qualquer interferência externa, que a universidade requer em termos de: organização interna e governança; a distribuição interna dos seus recursos financeiros e a captação de recursos financeiros de fontes não públicas; o recrutamento de pessoal; o estabelecimento de condições de estudo; e, finalmente, a liberdade de conduzir ensino e pesquisa (International Association of Universities, 1998).
  • Cidadania global: um cidadão global é alguém que é consciente e compreende o mundo mais amplo e seu lugar nele; tem um papel ativo em sua comunidade e trabalha com outros para tornar nosso planeta mais igual, justo e sustentável, o que envolve o desenvolvimento de conhecimento, habilidades e valores necessários para se engajar com o planeta (Oxfam, 2018).
  • Compromisso institucional: compromisso com os princípios, valores e missão da instituição definidos coletivamente com foco na lealdade, espírito de equipe e abnegação.
  • Contemporaneidade: o esforço de abordar as questões e problemas emergentes e futuros e os novos desafios postos para a ciência, sejam objetos de pesquisa, métodos, técnicas ou desenvolvimentos tecnológicos.
  • Criatividade: uso de ideias originais para criar algo novo por meio do ensino, pesquisa e extensão, incluindo os resultados em empreendedorismo e inovação tecnológica.
  • Diálogo Construtivo: a busca de soluções de conflitos internos e tomadas de decisões institucionais, como um dos meios de se mitigar polarizações infrutíferas no âmbito universitário.
  • Equidade: engloba a igualdade de oportunidades independente de gênero, etnicidade, idade, religião, deficiência (de natureza física, mental, intelectual ou sensorial)ou orientação sexual, entre outros aspectos, manifestada em processos para garantir imparcialidade, meritocracia e justiça permeando todos os processos institucionais nos domínios acadêmico, financeiro e de recursos humanos. Também inclui a equidade de acesso à educação superior em relação ao contexto socioeconômico e a ideia que a população estudantil deve representar a diversidade da sociedade como um todo (não apenas em termos de gênero, etnicidade, idade, religião, deficiência ou orientação sexual, mas também em termos socioeconômicos) (Magna Charta Observatory, 2017).
  • Excelência Acadêmica: busca permanente de patamares mais elevados em nível internacional no desenvolvimento das atividades de pesquisa, ensino, inovação, extensão e assistência.
  • Excelência inclusiva: o desenvolvimento social e intelectual do estudante tendo em conta a utilização de recursos organizacionais direcionados ao aprendizado do estudante; a atenção para as diferenças culturais que os estudantes trazem para a experiência educacional e que a aprimoram; e, por fim, uma comunidade aberta que engaja toda sua diversidade no serviço ao estudante e à aprendizagem organizacional (AAC&U, 2007).
  • Gratuidade do ensino: compreende oferecimento de ensino de qualidade sem custos para os estudantes.
  • Integridade: abertura e transparência, integridade, honestidade, ausência de corrupção em quaisquer domínios, dignidade, reconhecimento de responsabilidade pessoal e generosidade de espírito e ação (Magna Charta Observatory, 2017).
  • Liberdade acadêmica: liberdade para membros da comunidade acadêmica – isto é, professores, pesquisadores, funcionários e estudantes – para desenvolver suas atividades acadêmicas dentro de uma estrutura determinada por esta comunidade em relação às regras éticas e aos padrões internacionais, sem pressão externa (International Association of Universities, 1998).
  • Liderança – implica o cuidado e reconhecimento da liderança em todos os níveis, no sentido de apreciar e promover mente aberta, sensibilidade cultural, entusiasmo e a capacidade de criar consenso entre diferentes grupos.
  • Responsabilidade social: compreensão dos problemas da sociedade e busca por soluções que possam mudar a vida das comunidades (CALDERÓN, GOMES, & BORGES, 2016).
  • Rigor Acadêmico: exercitados nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, significando a exigência e o controle da qualidade de todas as atividades acadêmicas e seu sólido balizamento teórico e científico.
  • Sustentabilidade: implica que as atividades da instituição de educação superior são ecologicamente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis e que continuarão desta forma para as gerações seguintes (ULSF, 2018).
  • Transformação da Realidade: estar pronto para as mudanças do status-quo. A academia não pode estar acima dos problemas que estão no contexto da realidade das profissões. A fundamentação científica deve ter como base princípios e valores que estão nos ambientes de atuação e trabalho para dar condições aos profissionais, ao atuarem, após a formatura, oferecerem “sugestões” para que os vícios possam ser sanados.

 

2. Atividade 1 – Votação – Valores

Link para a votação

 

3. Atividade 2 – Questionário sobre valores

Valor – Accountability

Valor – Autonomia Institucional

Valor – Cidadania Global

Valor – Compromisso Institucional

Valor – Criatividade

Valor – Equidade

Valor – Excelência Inclusiva

Valor – Integridade

Valor – Liberdade Acadêmica

Valor – Liderança

Valor – Responsabilidade Social

Valor – Sustentabilidade

Valor – Contemporaneidade

Valor – Diálogo Construtivo

Valor – Excelência Acadêmica

Valor – Gratuidade do Ensino

Valor – Rigor Acadêmico

Valor – Transformação da Realidade

4. Bibliografia

AAC&U. (2007). Making excellence inclusive. Washington D.C. Retrieved from www.aacu.org/inclusive_excellence/index.cfm

CALDERÓN, A. I., GOMES, C. F., & BORGES, R. M. (2016). Responsabilidade social da educação superior: mapeamento e tendências temáticas da produção científica brasileira (1990-2011). Revista Brasileira de Educação, 21(66), 653–679. https://doi.org/10.1590/S1413-24782016216634

International Association of Universities. (1998). Academic Freedom, University Autonomy and Social Responsibility. Retrieved May 8, 2018, from https://www.iau-aiu.net/IMG/pdf/academic_freedom_policy_statement.pdf

Magna Charta Observatory. (2017). Living Values Project. Living our Values in Higher Education Institutions: a Self-Evaluation Instrument for Universities. Bologna: Observatory of the Magna Charta. Link

Oxfam. (2018). What is Global Citizenship? Retrieved May 8, 2018, from https://www.oxfam.org.uk/education/who-we-are/what-is-global-citizenship

Trow, M. (1996). Trust, markets and accountability in higher education: A comparative perspective. Higher Education Policy, 9(4), 309–324. https://doi.org/10.1016/S0952-8733(96)00029-3

ULSF. (2018). About – University Leaders for a sustainable future. Retrieved May 8, 2018, from http://ulsf.org/about/

Short link: http://v.ht/valores

Comentários estão fechados.